sábado, 29 de novembro de 2008

Tô dançando com a vida...


Estranho seria se eu não me considerasse uma pessoa feliz.

Na verdade, quais as características de alguém assim?

Qual a verdadeira definição pra felicidade?

Não pretendo procurar teorias nem explicações... apenas sei que devo estar muito próxima de alcançá-la. Porque tudo está se encaminhando muito bem, até mais do que eu imaginava...ou poderia esperar.O ano tá acabando e, quando eu analiso o que eu vivi nos últimos meses, vejo que cada despedida ou descoberta só me proporcionou o bem.

Tenho os amigos presentes, aqueles verdadeiros, pra sempre me ajudar no que for necessário. A família unida pra fortalecer meus valores e objetivos. Um ideal e meios para conquistá-lo. Uma pessoa pra me mostrar que caminhar de mãos dadas faz com que o percurso não pareça tão difícil... e uma vontade enorme de viver e fazer valer.

Talvez isso não seja o bastante pra ser feliz, e eu sei que até faltam alguns fatores indispensáveis que eu possuo, porém não citei...

Mas esses são os motivos do meu sorriso constante e da minha sede de felicidade.


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Título:. 'Dançando com a vida', Sandra de Sá.

domingo, 23 de novembro de 2008

Salvame


Quando eu penso que as coisas estranhas que poderiam ter me acontecido esse ano já foram alcançadas, aparece um anúncio enorme e quase comovente de um show do RBD. A turnê do ''adeus''... o último show em Fortaleza.


Não, senhores... eu não gosto de RBD, mas minha querida irmã adora. Ela canta as músicas enquanto toma banho, enquanto estuda, quando estamos viajando de carro por longas horas e certa vez, como naquelas fases em que a gente faz besteira e só quando cresce percebe - e sente falta - , criou um grupo cover do RBD.


Ê, sofrimento o meu...rs. Então, eu deixo ela ser feliz e cantar o quanto lhe desejar, mas ter que acompanhá-la ao show nunca foi uma hipótese considerável para mim.


Com certa frustração recebi essa notícia. Já que minha mãe não poderá acompanhá-la, sobrou pra mim. O que me conforta é saber que não há possibilidades, nem remotas, de que eu fique ''na grade'' para que ela possa vê-los de perto...Eu sou muito legal, mas não tanto a ponto de ficar horas na fila enorme que irá se formar um dia antes ao show.


O ambiente será muito cômico. Aqueles adolescentes vestidos com roupinhas colegiais - espero que nenhum pervertido esteja lá...pois roupinhas desse estilo alimentam a imaginação de alguns-, aquelas gravatinhas, e ah!, aquelas botas! rs. Entoando as canções, chorando desesperadamente, gritando sem parar.


Chego ao fim do post e encontro uma conclusão:

Amo muito a minha irmã, mais do que eu podia imaginar. ¬¬


Obviamente, farei um post pós-show, contando todas as bizarrices presenciadas.É... pérolas e fatos.

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Título: Salvame - RBD.




sábado, 15 de novembro de 2008

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida.


O príncipe encantado não existe. E, se eu estiver enganada, que ele não apareça para mim, pois estará dispensado. Afinal, quem conseguiria conviver com tamanha perfeição? Não que eu queira um desajustado emocional, adepto de todas as piores manias masculinas e que não me corresponda afetivamente, mas muito me apreciaria uma junção do modelo de perfeição masculina com alguns traços do cara errado.


Talvez para que haja certo controle e ao mesmo tempo um descontrole absurdo. Para que eu diga que o quero pra sempre ao meu lado e também que não quero vê-lo pelo resto da minha vida. Que eu confie de verdade, existindo aquela pequena insegurança. Que eu ignore algumas ligações e, contraditoriamente, espere qualquer sinal de que seja ele ligando novamente...


Acho que, definitivamente, não estou procurando a perfeição. Eu quero é um amor de verdade...

Quero ser clichê e também imprevisível.

Quero um amor tranqüilo e ao mesmo tempo provar das melhores tentações que ele possa oferecer.



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Título:. 'Todo amor que houver nessa vida', Cazuza.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Somente um pé de saudades floresce dentro de mim.


Os meus posts são resultados de alguma coisa que me aconteceu ou que eu presenciei. Assim, eu não busco postar todos os dias, mas, quando algo me impulsiona. Hoje, o post é pra você, May. :)

Um telefonema. Algo que não é constante, mas que também não é raro. Mas não um telefonema qualquer, pois era a melhor amiga, a que está distante, aquela que eu não esqueço.

O assunto nem precisou ser importante para que o meu dia melhorasse. Porque, incrivelmente, sempre que eu tô triste, ela adivinha.

Eu tinha a estranha sensação de que, de certa forma, eu afastava as pessoas de mim. Uma amiga em São Paulo, outra na China... para onde iria a próxima?

Mas, o contato foi mantido. Não falo de alguns recadinhos no orkut nem de depoimentos prontos. Falo de companheirismo, compreensão, mesmo que distantes.

São pessoas que sei que posso contar pra tudo, com quem posso desabafar meus anseios, meus medos e até mesmo comemorar minhas conquistas. May, você é uma delas.

Tão 'cabeça-dura' e ao mesmo tempo tão amável. Não preciso escrever muito pra que você saiba o quanto é importante na minha vida, o quanto eu me preocupo contigo e como me faz bem ser sua amiga.

Através das diferenças, a nossa amizade se sobressaiu. Com as semelhanças, a gente consegue entender o que se passa com a outra, sem deixar de expor as opiniões, por mais que essas sejam contrárias. Porque espero ter você ao meu lado em todos os momentos importantes e até naqueles que aparentemente não façam diferença, pois serão lembrados com um carinho imenso.

E isso não tem preço.


''Eu carrego o seu coração,
Carrego o seu coração no meu coração.'' _ Em seu lugar.

Te amo. ;*

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Título:. Trecho dos últimos versos do meu avô.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Metamorfose Ambulante


Eu gosto de ouvir Raul. Talvez por eu ter crescido escutando meu pai tocar as músicas do 'Maluco Beleza' quando a gente se reunia com a família ou com os amigos.
O nome dessa música se encaixa perfeitamente com o post de hoje... afinal, somos metamorfoses diárias, quase.


Numa conversa com meu irmão de 11 anos, eu percebi que tinha uma espinha no rosto dele e fiquei meio perturbada pelo fato de ele estar crescendo e que daqui a alguns anos ele já vai estar trazendo a namorada pra casa - ou não, rs. Pensamento bobo?! Sei que sim, mas não me culpe por ser a irmã mais velha.


Enfim, vamos ao tema do post. Eu me lembro muito bem da minha primeira espinha. Nossa! Me senti a mais adolescente possível e tinha a certeza de que eu me diferenciava das outras garotas. Estranho pensar que anos depois, a cada aparecimento de uma, seria um gritinho histérico em frente ao espelho.. - de horror, claro.


A gente deseja tanto alguma mudança e, ás vezes, sentimos falta de como éramos antes. Por mais que as espinhas, de certa forma, simbolizem a nossa passagem pra adolescência, a infância acaba deixando saudades... Saudades de quando o futuro parecia algo bem distante, que não merecia preocupações naquele instante e, assim, poderíamos continuar assistindo desenho animado.


O colégio parecia uma tortura sem fim. Eu contava quantos anos faltavam pra que eu pudesse concluir o Ensino Médio e adorava inventar uma desculpa qualquer pra ir ao colégio com a blusa nova que havia comprado e com aquele jeans que ficava bem no corpo.
Hoje, uma farda até seria bem-vinda para que eu não precisasse me preocupar se a blusa que eu quero vestir hoje, eu já não usei semana passada - questões femininas, confesso. rs E nem preciso comentar sobre as amizades que a gente faz nos tempos de colégio e das histórias cômicas que vamos adquirindo.


As mudanças são necessárias, uma hora ou outra, elas tinham que vir. E elas não vão parar tão cedo... mas, o que se pode tirar de bom são as experiências que são proporcionadas.
Por mais que a faculdade não seja como nos colégios, cada momento vai ser vivido pra não ser esquecido, porque isso também acaba. E cada amor vai ser sentido como se fosse o último, porque, talvez, realmente seja.


É, eu prefiro ser essa metamorfose ambulante.
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Título:. 'Metamorfose Ambulante', Raul Seixas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Você tem medo do quê?


Da velhice. Sim, sim... diferentemente de algumas pessoas, eu não temo a morte. Claro, que as rugas e a ausência do corpinho bonito e da pele lisinha causam uma revolução, mas talvez eu tenha medo mesmo é de envelhecer sozinha, sem alguém pra 'cuidar' de mim, sem que isso pareça um fardo.


Durante algumas 'viagens' em coletivos, no trajeto faculdade-casa, eu gosto de observar as pessoas que estão próximas. Melhor manter a mente ocupada, analisando, que dormir no ônibus e passar do ponto não é? rs. E, ah!, como eu me sinto mal ao me imaginar no lugar daquelas velhinhas que são rejeitadas pelo motorista de ônibus ou tratadas mal por terem uma certa dificuldade em pagar a passagem, porque seu raciocínio não é tão bom quanto antes.

Elas devem sentir aquela sensação de fragilidade, mesmo sendo tão independentes. E aí, vem aquela sensação de inutilidade.

Que os meus filhos não se esqueçam de mim, quando eu não estiver mais em condições de fazer as coisas que a juventude me permite fazer sem a ajuda de alguém.
Que a morte me visite mais cedo do que deveria, para que eu não tenha que sentir o desprezo daqueles que nem tiveram a oportunidade de me conhecer, ou até mesmo daqueles que, mesmo com todo o amor que eu a eles devotei, não souberam me valorizar.


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Na foto, meus avós. Amo tanto, que não dá pra explicar.
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Título:. 'Você tem medo do quê?', Spazio.

domingo, 2 de novembro de 2008

Cores que eu não sei o nome.


Encontro-me aqui, decidida a postar alguns dos meus pensamentos. Falando assim soa tão sério. Convenhamos que seriedade não é uma característica típica da minha pessoa, visto que eu me encontro na maioria das vezes sorrindo. Sim, desde falando a dormindo.


Apenas gostaria de aproveitar a 'modinha' dos blogs pra me habituar, já que a futura profissão ( nossa, que otimismo! ) me cobrará isto, ou até mesmo pra tentar expor mais o que eu penso, o que eu sinto, sem guardar tudo somente pra mim. Mas não pense que sou tão egoísta assim! :D
Somente no quesito sentimental isso se mostra mais constante, e agora, mais do que antes.


Porque com o tempo eu pude descobrir que, quando a gente se entrega sem medo, as consequências podem te deixar muito mal. Mas se você não se entrega, o que é vivido raramente é realmente sentido. Falar é fácil, difícil é ter coragem de tentar de novo.
É como um desconhecido em terras estranhas, são cores que não sei o nome.

Por mais que um dia eu aprenda e até possa pintar um belo quadro.
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Título:. 'Esquadros', Adriana Calcanhoto.