quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Metamorfose Ambulante


Eu gosto de ouvir Raul. Talvez por eu ter crescido escutando meu pai tocar as músicas do 'Maluco Beleza' quando a gente se reunia com a família ou com os amigos.
O nome dessa música se encaixa perfeitamente com o post de hoje... afinal, somos metamorfoses diárias, quase.


Numa conversa com meu irmão de 11 anos, eu percebi que tinha uma espinha no rosto dele e fiquei meio perturbada pelo fato de ele estar crescendo e que daqui a alguns anos ele já vai estar trazendo a namorada pra casa - ou não, rs. Pensamento bobo?! Sei que sim, mas não me culpe por ser a irmã mais velha.


Enfim, vamos ao tema do post. Eu me lembro muito bem da minha primeira espinha. Nossa! Me senti a mais adolescente possível e tinha a certeza de que eu me diferenciava das outras garotas. Estranho pensar que anos depois, a cada aparecimento de uma, seria um gritinho histérico em frente ao espelho.. - de horror, claro.


A gente deseja tanto alguma mudança e, ás vezes, sentimos falta de como éramos antes. Por mais que as espinhas, de certa forma, simbolizem a nossa passagem pra adolescência, a infância acaba deixando saudades... Saudades de quando o futuro parecia algo bem distante, que não merecia preocupações naquele instante e, assim, poderíamos continuar assistindo desenho animado.


O colégio parecia uma tortura sem fim. Eu contava quantos anos faltavam pra que eu pudesse concluir o Ensino Médio e adorava inventar uma desculpa qualquer pra ir ao colégio com a blusa nova que havia comprado e com aquele jeans que ficava bem no corpo.
Hoje, uma farda até seria bem-vinda para que eu não precisasse me preocupar se a blusa que eu quero vestir hoje, eu já não usei semana passada - questões femininas, confesso. rs E nem preciso comentar sobre as amizades que a gente faz nos tempos de colégio e das histórias cômicas que vamos adquirindo.


As mudanças são necessárias, uma hora ou outra, elas tinham que vir. E elas não vão parar tão cedo... mas, o que se pode tirar de bom são as experiências que são proporcionadas.
Por mais que a faculdade não seja como nos colégios, cada momento vai ser vivido pra não ser esquecido, porque isso também acaba. E cada amor vai ser sentido como se fosse o último, porque, talvez, realmente seja.


É, eu prefiro ser essa metamorfose ambulante.
_
Título:. 'Metamorfose Ambulante', Raul Seixas.

9 comentários:

Indio disse...

"Quando olho pra frente sinto saudades
Do meu tempo bom, da minha mocidade
No meu peito arde uma dor que me invade
Contagia tudo, sobe até a mente
Se eu não me cuido fico duente..."
Isso é quase deprimente
uauauua

Jordânia disse...

uehuauheaieua, besta! ;*

patricia disse...

*medo do índio*

eu sou a irmã mais nova,thanks God for that.
Fui poupada dessas cenas perturbadoras o.o

ah,eu vivo tendo ataques de nostalgia,me sinto exatamente da mesma forma,quando olho pro meu passado.
O que é meio tristem,confesso,mas por outro lado,é uma saudade boa...

teamo;*

welcome to my mind disse...

esse é o indio indio mesmo?
ou outro indio?
Oo meda! =P

Pow, vcs fiquem ai na espectativa do meu primeiro texto!
Ainda tô bolando aqui se faço umas boas-vindas ou já começo logo com fogo....hauhauha povo não se assustar ne?!

JôH amor, vc é uma espetacular escritora!

Beijos! ;*

Mahtt disse...

Haha to procurando aproveita ao máximo minha adolescencia pra não me arrepender depois ^^

Anônimo disse...

Eeei Metamorfose ambulante é...
huahauhauahuahau ;DD

E quem não tem nem irmão como faz?! ¬¬

Eu também prefiro ser essa metamorfose ambulante!! *\o/*

Anônimo disse...

Como assim anônimo... esse recado aí de cima foi meu!!

aaaiiin !!

Anônima naada.. Aline Costa! ;DD

Mirela disse...

Espinhas? Que naaada. Também sempre contei quanto tempo faltava pra sair do colégio. Mas passou rápido. ;X

e esse negócio de metamorfose ambulante é chata. Quando vou me acostumando/familiarizando comigo, já fui. memate. uehuehu!

P.S: Adorei a metamorfose imediata da Anônima/Aline. Entende? heuheuhe! ;*

Morango com leite condensado disse...

Olá!!!
Vim retribuir a visita e conhecer seu blog. Mto bom, adorei!!!
O que vc relata que aconteceu ctg e seu irmão, aconteceu parecido cmg e minha irmã caçula e te confesso que senti uma sensação de surpresa... acho que eu me perguntava: quando foi que ela cresceu, hein?

Mas as mudanças em nossa vida são inevitáveis e temos que aprender a conviver com elas.

Bjos